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PILULAS DE HUMOR JUDAICO 1 CABECA hojesc

Três na Quarta de Humor Judaico

Três religiosos no bar

Numa tarde excepcionalmente quente, um padre, um pastor e um rabino saíram juntos de uma reunião inter-religiosa e, passando em frente a um bar bastante movimentado, decidiram que seria ótimo entrar para tomar uma bebida e se refrescar.

Problema: ninguém tinha um centavo.

O padre pensou por alguns segundos e disse:

— Tenho uma ideia. Deixem que eu entre primeiro e, se der certo, conto para vocês. Se eu demorar para sair, arranjem dinheiro e venham me socorrer.

Dentro do bar, o padre conseguiu um lugar exatamente no balcão. Pediu sua bebida, tomou com calma e, ao levantar-se para sair, o barman lhe entregou a conta. Com expressão de surpresa, o padre disse:

— Desculpe, mas eu lhe paguei quando fiz o pedido.

Acreditando nele, o barman pediu desculpas, disse que o movimento estava anormalmente alto e que certamente havia se equivocado.

O padre saiu, encontrou os outros religiosos e contou o ocorrido:

— Está tranquilo. Podem fazer a mesma coisa.

Como a estratégia só funcionaria individualmente, o pastor foi o próximo a entrar. Sentou-se no mesmo lugar, pediu o drinque e, ao sair, usou a mesma tática. Quando o barman lhe trouxe a conta, respondeu:

— Olha, eu paguei quando o senhor me deu a bebida.

Mais uma vez o homem se desculpou, citando a dificuldade em atender a todos, e o pastor saiu satisfeito.

Lá fora, após confirmar que a manobra havia funcionado, o rabino sentiu-se seguro. Entrou, pediu sua bebida e relaxou.

Algum tempo depois, já tendo terminado, o barman puxou conversa:

— Estou tendo um dia péssimo… Como o senhor está vendo, o bar está lotado e aconteceu uma confusão com dois clientes anteriores; ambos disseram que tinham pago e tive que acreditar…

O rabino, após ouvir o relato, respondeu calmamente:

— Lamento saber disso. Agora, por gentileza, traga o meu troco.

 

Viver a vida

Rivka e Bernie, comemorando 70 anos de casados, estavam sendo entrevistados por um repórter do Jewish Chronicle.

— Então, dona Rivka — disse ele —, sei que hoje é uma data marcante em sua vida, e queria saber: quantos anos, exatamente, a senhora tem?

— Tenho 88 anos — respondeu Rivka —, e que eu viva, com saúde, até os cem.

— Que seu desejo se realize — disse o repórter. E, virando-se para Bernie, perguntou:

— E você, Bernie, quantos anos tem?

— Também tenho 88 anos — respondeu Bernie —, e, se D’us quiser, que eu viva até os cento e um.

— Mas por que — pergunta o repórter — você quer viver um ano a mais que sua esposa?

— Bem, para ser honesto — respondeu Bernie —, gostaria de ter pelo menos um ano de paz e sossego.

 

Lógica machista ou raciocínio judaico?

Sadie Goldfarb resolveu confrontar o marido, Murray, numa manhã:

— Você bebe cerveja, né?

Sabendo que Sadie estava fazendo um curso de economia doméstica e prevendo problemas, Murray respondeu calmamente:

— Sim. Já falamos sobre isso um milhão de vezes. Que confusão você está querendo arrumar desta vez?

Sadie: Quantas cervejas por dia?

Murray: Normalmente, umas três.

Sadie: E quanto você paga por cada uma?

Murray: Em torno de cinco dólares. Eu gosto das boas marcas.

(Aí a matemática de Sadie começou a funcionar e a confusão a se formar…)

Sadie: E desde quando você vem bebendo?

Murray: Uns 20 anos, por aí…

Sadie: Então… Uma cerveja custa cinco dólares, você toma três por dia, são quinze dólares. Isso dá uns 450 por mês. Em um ano, dá em  torno de 5.400, correto?

Murray: Correto.

Sadie: Bom, se em um ano você gasta 5.400 dólares — e sem considerar a inflação —, nesses últimos 20 anos você gastou uns 108.000. Certo?

Murray, depois de atualizar a conta mentalmente:

— Correto.

Sadie: Então… você já parou para pensar que, se não bebesse tanta cerveja, esse dinheiro poderia ter sido aplicado e você poderia ter comprado aquela caminhonete Ford F-150 Raptor totalmente equipada que sempre quis?

Murray: Você bebe cerveja?

Sadie: Você sabe que não.

Murray: Então… cadê a tua caminhonete?

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