A sessão plenária realizada na manhã da última quinta-feira (27) teve como destaques os pronunciamentos por mais fiscalização sobre as empresas concessionárias de rodovias no estado e as empresas de telefonia.
Da tribuna, o deputado Sérgio Guimarães (União) pediu que o Procon estadual e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) intensifiquem a atuação sobre a a CCR Via Costeira e a Arteris Litoral Sul, que administram, respectivamente, trechos da BR-101 que atravessam as regiões Sul e Grande Florianópolis.
Conforme o parlamentar, a CCR Via Costeira não tem respeitado dispositivo contratual que estabelece que as cancelas dos pedágios devam ser abertas, caso as filas de veículos atinjam 200 metros ou 10 minutos de espera para os motoristas. Da mesma forma, disse, a Arteris Litoral Sul, tem ignorado a imposição legal de 300 metros de fila ou 15 minutos de espera.
“É uma vergonha, estamos sendo lesados nessas rodovias, porque nós pagamos. Cada uma dessas praças de pedágio fatura mais de R$ 1 milhão por dia, e é uma esculhambação o que fazem no nosso estado, com os nossos turistas e a nossa economia”, disse.
O parlamentar ressaltou que já comunicou a ANTT sobre a situação, mas que ainda aguarda uma resposta. Ao final, ele pediu apoio dos demais deputados para que o Procon estadual possa ser rapidamente mobilizado, tendo em vista o grande número de visitantes que o estado deve receber durante o período de carnaval.
“Conto com a ajuda dos deputados para pressionar o Procon estadual para que faça a fiscalização a partir de amanhã nessas praças de pedágio, principalmente na divisa entre Palhoça e Paulo Lopes, e em Tubarão e Laguna, porque eles não estão respeitando quem paga e quem mantém essas empresas no nosso estado.”
Por sua vez, o deputado Maurício Peixer (PL) criticou o serviço prestado pelas empresas de telefonia que atuam no território catarinense. Ele disse que ao longo dos anos tem percebido a redução da disponibilidade do sinal de telefone e internet em diversos pontos do estado, especialmente entre os municípios de Joinville e Florianópolis, e entre Jaraguá do Sul e Corupá.
“Esse serviço está entregue somente a três empresas e não há fiscalização nenhuma. O serviço está deplorável. Enquanto em todos os países avança muito o sinal de celular e internet, aqui em Santa Catarina nós estamos regredindo.”
Com informações da Alesc
Foto: Bruno Collaço/AGÊNCIA AL
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