Com a prisão do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro (PSD), o estado de Santa Catarina chega a 28 dirigentes municipais detidos nos últimos quatro anos.
Todos os líderes municipais catarinenses foram presos em ações do Ministério Público e da Polícia Civil. As prisões ocorreram em investigações contra supostos esquemas de corrupção, que envolveriam fraudes em licitações e contratos de áreas como coleta de lixo, abastecimento de água, serviço funerário e transporte escolar.
O primeiro caso ocorreu em agosto de 2020, com a prisão de Orildo Severgnini, então prefeito de Major Vieira, no Norte de Santa Catarina. Ele foi detido na segunda fase na operação Et Pater Filium, que investigou irregularidades em licitações de serviços como transporte escolar em cidades do Norte catarinense.
As investigações renderam desdobramentos em cidades de outras regiões que levaram a um novo caso, a Operação Mensageiro. O escândalo de desvio de recursos destinados a contratos de coleta de lixo levou 17 prefeitos à prisão desde dezembro de 2021.
Deste então, outras ações paralelas de combate à corrupção também resultaram em prisões de chefes do Executivo de municípios catarinenses. Atualmente, nem todos os 28 estão detidos. A maioria está em liberdade mediante medidas cautelares.
Com informações do NSC Total.
Foto: Divulgação MPSC
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