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Reforma administrativa: menos Estado, mais cidadão

O Brasil, aos trancos, deu um passo à frente com a Reforma Tributária. Mesmo com críticas, ela simplifica a sopa de letrinhas dos impostos e acena com um futuro menos burocrático. Mas parar por aí é condenar o país à estagnação. É fundamental avançar. Entendemos, neste sentido, que a reforma administrativa é a próxima da fila, seguida de perto pela política. Sem elas, continuaremos reféns de um Estado inchado, caro e que protege castas enquanto o empreendedor sangra. Como disse o deputado Luiz Carlos Hauly, em entrevista à Jovem Pan News, “o Brasil precisa de um Estado que sirva ao cidadão, não a si mesmo”. É hora de agir.

A Reforma Administrativa está longe de ser um capricho — é sobrevivência. O setor público, com seus privilégios, é uma ilha de estabilidade em um mar de incertezas. Enquanto o empreendedor enfrenta impostos abusivos, juros altos e uma selva regulatória, servidores contam com estabilidade funcional eterna e aposentadorias douradas. O servidor deve ter direitos, mas também deveres iguais aos do setor privado. O Brasil é um só — é sem sentido um protecionismo de classes que divide o país entre “nós” e “eles”. A meritocracia precisa ser a regra, não a exceção. Estabilidade? Só para funções essenciais, e olhe lá.

O empreendedorismo, motor da economia, está asfixiado. Pequenas empresas fecham sob o peso de tributos e regras, enquanto o Estado consome 35% do PIB. A reforma administrativa, entendemos, deve “liberar o potencial do empreendedor”, com menos entraves e mais incentivo à inovação. Isso passa por um serviço público eficiente, ao invés de um sistema que premia a inércia. Direitos iguais entre público e privado são inegociáveis, em nosso ponto de vista — o cidadão, que paga a conta, merece um Estado que entregue resultados, não penduricalhos.

A política também precisa de um choque. O Congresso, que deveria liderar, muitas vezes se perde em barganhas por emendas. A dormência legislativa atrasa o Brasil. A Reforma Tributária, apesar dos tropeços, mostrou que é possível avançar. Agora, é cortar privilégios, como supersalários e auxílios descabidos, e alinhar o funcionalismo à realidade do mercado. O Estado não pode ser um fim em si mesmo. Precisamos de um projeto de nação, construindo no presente o futuro que almejamos.

Você, leitor, aceita esse Brasil como está? Vai se mobilizar por uma Câmara Federal melhor a ser eleita em 2026 ou engolir mais do mesmo? O país clama por reformas que coloquem o cidadão em primeiro lugar. Menos Estado. Mais resultado.

Comente sua opinião e me ajude neste processo de estimular o pensamento crítico e a ação por um Brasil melhor.

Em tempo, sobre a reforma tributária, aproveito para divulgar um portal que é referência em cobertura especializada do tema: https://reformatributaria.com.br/ . Um projeto confiável e que indicamos para quem deseja formar opinião qualificada.

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