Nessa terça-feira (23), o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi, destacou a marca de 1,1 milhão de cirurgias realizadas desde 2023 até agosto de 2025, na na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) .
Entre elas, 731.259 mil cirurgias eletivas — sendo 279.004 mil oftalmológicas (com dados preliminares de julho/agosto) — e 397.975 mil cirurgias emergenciais.
Nestes números não estão contabilizadas as cirurgias de transplante de órgãos, vasectomia ambulatorial, entre outros procedimentos ambulatoriais e demais pequenos procedimentos como retirada de abscesso para citar um exemplo. Desta forma, se fossem considerados estes procedimentos os dados seriam ainda maiores.
Para explicar os números, o gestor acessou o portal DataSUS, do Ministério da Saúde, e mostrou didaticamente como fazer as pesquisas e colocar os filtros. Os dados são públicos e não é necessário fazer qualquer tipo de cadastro.
Em 2024, o Governo investiu R$ 586,2 milhões em cirurgias eletivas para hospitais filantrópicos e municipais, deste valor R$ 486,4 milhões são do tesouro estadual e apenas R$ 99,8 milhões do governo federal.
Além destes valores, a SES executou cirurgias eletivas nos hospitais próprios com valores absorvidos dentro de seu custeio, totalizando um investimento do tesouro do Estado em 2024 de mais de R$ 500 milhões de reais, somente em cirurgias eletivas.
Este ano, os hospitais filantrópicos e municipais estão recebendo do cofre do Estado cerca de R$ 60 milhões ao mês para a realização de procedimentos eletivos.
“Somos o estado que mais faz cirurgias eletivas com internação, em proporção à população no país, conforme a divulgação do próprio Ministério da Saúde – MS (veja imagem) atingindo a marca de 163% em relação à meta estabelecida pelo MS. Estamos fazendo história, diminuindo o sofrimento das pessoas e vamos continuar avançando, conforme a determinação do governador Jorginho Mello”, ressalta o secretário.
Sobre os investimentos na saúde catarinense, o montante deverá ultrapassar os R$ 8,3 bilhões este ano. A previsão inicial era de R$ 6,07 bi, cumprindo o percentual constitucional de 12% para investimentos na saúde, diante de um orçamento estadual de R$ 52,66 bi, aprovado pela Assembleia Legislativa no final de 2024. A diferença, conforme informou o gestor estadual, se deve ao aumento de arrecadação, que atualmente projeta a obrigatoriedade de investimento mínimo de R$ 7,45 bi na saúde, mas tem projeção de crescimento ainda maior, e pode alcançar cerca de R$ 70 bi.
A reunião contou com a participação do presidente da Comissão de Saúde da Alesc, deputado Neodi Saretta, dos deputados José Milton Scheffer e Dr Vicente Caropreso, e do procurador federal Carlos Humberto Prola Júnior.
Foto: Jeferson Baldo/Agência AL
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