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OPERAÇÃO DO GAECO

Prefeitura de Lages foi alvo de crimes de fraude, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro

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Na manhã desta terça-feira (4), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou a operação “Argentum Occultum” em combate à ocultação de patrimônio e fraude à execução de sentença decorrente de prática de atos de improbidade administrativa e enriquecimento ilícito.

O cumprimento dos cinco mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Regional de Garantias da Comarca de Lages (SC), concentra-se no município de Itapema (SC) e tem por objetivo a apuração dos crimes de lavagem e/ou ocultação de bens, falsidades diversas e fraude à execução.

Dentre os investigados encontra-se o ex-diretor geral de Recursos Humanos do Município de Lages, o qual, no exercício da função nos anos de 2009 e 2010 e com pleno acesso à folha de pagamento salarial dos servidores municipais, efetuou modificações em contracheques ocasionando prejuízo ao erário em valores da época próximos de 380 mil reais.

Devidamente condenado nas esferas cível e criminal, após o trânsito em julgado da Ação Civil Pública de Responsabilização por Ato de Improbidade Administrativa, foi imposta ao ex-Diretor Geral de Recursos Humanos a suspensão dos direitos políticos, a proibição de contratar com o poder público, o pagamento de multa civil e o ressarcimento ao erário.

O valor apurado perante a Vara da Fazenda Pública, em 2021, correspondia a R$ 1.841.119,84, atualizado em 2025 para o montante de R$ 2.685.701,42.

A investigação em curso demonstrou a ocultação de valores, bens e direitos pelo executado, a utilização de familiares em atos de lavagem de capitais e a vontade deliberada em não cumprir a condenação judicial e, consequentemente, reparar o erário público e os cofres da administração municipal lageana.

Foto: MPSC

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