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PF indicia Bolsonaro, Braga Netto, Heleno e mais 34 por golpe de Estado; veja a lista

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O relatório final da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de Estado gestada no governo Jair Bolsonaro imputa a 37 investigados supostos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Somadas, as penas máximas previstas para esses delitos chegam a 30 anos de prisão.

Os indiciados são:

Ailton Gonçalves Moraes Barros
Alexandre Castilho Bitencourt Da Silva
Alexandre Rodrigues Ramagem
Almir Garnier Santos
Amauri Feres Saad
Anderson Gustavo Torres
Anderson Lima De Moura
Angelo Martins Denicoli
Augusto Heleno Ribeiro Pereira
Bernardo Romao Correa Netto
Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
Carlos Giovani Delevati Pasini
Cleverson Ney Magalhães
Estevam Cals Theophilo Gaspar De Oliveira
Fabrício Moreira De Bastos
Filipe Garcia Martins
Fernando Cerimedo
Giancarlo Gomes Rodrigues
Guilherme Marques De Almeida
Hélio Ferreira Lima
Jair Messias Bolsonaro
José Eduardo De Oliveira E Silva
Laercio Vergilio
Marcelo Bormevet
Marcelo Costa Câmara
Mario Fernandes
Mauro Cesar Barbosa Cid
Nilton Diniz Rodrigues
Paulo Renato De Oliveira Figueiredo Filho
Paulo Sérgio Nogueira De Oliveira
Rafael Martins De Oliveira
Ronald Ferreira De Araujo Junior
Sergio Ricardo Cavaliere De Medeiros
Tércio Arnaud Tomaz
Valdemar Costa Neto
Walter Souza Braga Netto
Wladimir Matos Soares

Um dos pontos principais do documento é a indicação de que o ex-presidente Jair Bolsonaro tinha conhecimento do plano de assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de seu vice Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

A defesa de Bolsonaro afirma que não tem informações sobre a conclusão da Polícia Federal. Quando Bolsonaro foi intimado a depor no inquérito, em fevereiro, ele se manteve em silêncio.

O documento de mais de 700 páginas foi enviado ao Supremo Tribunal Federal na tarde desta quinta-feira, 21 – mesma data em que ocorre a audiência que vai selar o futuro da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid.

Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

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