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Nem Bolsonaro, nem Lula: o Brasil precisa querer mais

O esperado se confirmou: em 26 de março de 2025, o Supremo Tribunal Federal tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu por suposta tentativa de golpe após a derrota em 2022. A esquerda, esfregando as mãos, já canta vitória, achando que isso enterra a direita e garante Lula no pedestal. Puro engano. Esse processo não é o fim da linha para o liberalismo, mas um grito de alerta: o Brasil está farto de personalismos, sejam de direita ou de esquerda. Chega de Lula, chega de Bolsonaro — o futuro é maior que eles.

Bolsonaro, com seus erros, abriu a porta para o pesadelo da volta de Lula. Condução atrapalhada, bravatas desnecessárias e uma incapacidade de unir a direita em torno de algo além de si mesmo deram oxigênio a um PT que já cheirava a mofo. Somou-se ainda um desequilíbrio dos poderes, que tão bem sabemos. O Brasil perdeu com todo este contexto que oportunizou a infeliz volta do Lula, mas os políticos e juristas oportunistas podem esperar um brasileiro acordado e disposto a aniquilar ladrões em busca de um Brasil justo,trabalhador e honesto. A decisão do STF, com Alexandre de Moraes empunhando a caneta como espada, pode até prender o ex-presidente, mas não apaga o que ele representou: um clamor por ordem e valores que a população abraçou.

A esquerda se ilude se acha que isso é xeque-mate. Lula, com popularidade em frangalhos e um governo que patina na inflação e na promessa de “dias melhores”, não tem cacife para se vender como salvador. A direita, por sua vez, não é Bolsonaro. É um movimento que transcende o homem, suas gafes e seus processos. É a vontade de um país que rejeita o atraso do petismo e as bravatas que não entregam resultado. O PL, maior bancada na Câmara, o NOVO, e os avanços em eleições municipais mostram que a esperança respira — e forte.

O que o Brasil clama é por um projeto de nação, não por messias de terno ou macacão. Um país honesto, com economia que funcione, segurança nas ruas e fim da mamata dos corruptos. Nem Lula, com seu passado manchado, sua ideologia retrograda e ultrajante, nem Bolsonaro, com seu futuro incerto, são a resposta. 2026 pode ser o ano sem os dois, com a direita se reinventando e a esquerda se afogando nas próprias contradições. O brasileiro está de olho, e não vai engolir mais salvadores da pátria. Queremos um Brasil de verdade — e isso, leitores, é maior que qualquer nome. Opine nos comentários: como fazer de 2026 um ano de virada de chave em prol de um Projeto de País?

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