O anúncio de Mark Zuckerberg de que a Meta vai encerrar o programa de checagem profissional de fatos em suas plataformas nos Estados Unidos (por enquanto) não tem nada a ver com a defesa de liberdade de expressão. A empresa está pensando é na grana, não se iluda.
Sejamos sinceros, as redes sociais são empresas em que o usuário é trabalhador voluntário e consumidor em potencial. Tirar possíveis “freios” são medidas para aumentar a audiência e retomar a atenção de plataformas que estão ficando para trás, que é o caso do Facebook.
Zuckerberg está pensando no dinheiro que está perdendo e no possível rendimento do futuro da sua empresa. Ele está “chacoalhando a colmeia para ver se ainda cai mel”. Um jogo do marketing ou um tiro no pé? Ainda não sabemos.
Outro fator que não deve ser descartado é a ascensão do TikTok e na possibilidade de venda do aplicativo chinês a Elon Musk, dono do X. A verdadeira preocupação da Meta é perder a relevância que conquistou na última década e na possível desvalorização dos seus produtos WhatsApp, Instagram e Facebook. Tudo em nome do lucro.
Imagem: Gerada por IA – 14/01/2025
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