Senor Abravanel, mais conhecido como Silvio Santos, um dos maiores nomes da história da TV brasileira, morreu neste sábado (17), aos 93 anos. A informação foi confirmada pelo SBT no X (antigo Twitter). Apresentador e empresário, foi o fundador do SBT, emissora em que trabalhou ao longo das últimas quatro décadas, e também de diversas empresas do Grupo Silvio Santos, como o Baú da Felicidade.
Ao longo das décadas, passou pelas principais emissoras de TV, como Tupi, Globo, Record e, o próprio SBT (anteriormente TVS). Fez parte do cotidiano dos brasileiros em diversos programas de auditório, como nos infindáveis quadros do Programa Silvio Santos, as perguntas e respostas do Show do Milhão, a junção de casais no Em Nome do Amor, a ‘vida real’ dos famosos do reality A Casa dos Artistas, a realização de sonhos na Porta da Esperança ou a ajuda financeira no Topa Tudo Por Dinheiro e no Roda a Roda, entre tantos outros.
É raro encontrar quem jamais tenha ouvido algum de seus bordões, como “Má ôe!”, “Quem quer dinheiro?”, “É namoro ou amizade?”, “Você está certo disso?”, ou a letra de músicas como Ritmo de Festa ou Silvio Santos Vem Aí! (Olê, olê, olá!).
No fim dos anos 1980, chegou a anunciar planos para se afastar da TV, elegendo Gugu Liberato como substituto. A ideia, porém, não foi à frente, e manteve-se em atividade por mais algumas décadas. Na mesma época, também explicitou pretensões políticas, com planos por um cargo executivo nas eleições.
A tentativa mais famosa e que mais se aproximou de ocorrer foi na disputa presidencial de 1989, quando chegou a fazer uma breve e atabalhoada campanha pelo Partido Municipalista Brasileiro, no lugar de Armando Corrêa, cujo nome já estava impresso nas cédulas. Silvio liderou pesquisas de intenção de voto contra Collor e Lula. O TSE, porém, indeferiu a candidatura antes do pleito.
Silvio Santos foi casado com Maria Aparecida Vieira Abravanel, a Cidinha, que morreu de câncer quando ainda era jovem. Posteriormente, teve um segundo casamento com Íris Abravanel. Dos relacionamentos, vieram suas seis filhas: Cintia, Silvia, Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. À exceção de Daniela, que usa o sobrenome Beyruti, todas são conhecidas pelo sobrenome do pai, Abravanel.
Alguns dos principais problemas de saúde começaram a surgir quando já tinha mais de 60 anos de idade, como no joelho, coração e próstata. Na década de 1980, foi aos Estados Unidos para uma cirurgia e tratamento na garganta, e posteriormente precisou se curar de um tumor na região da pálpebra de seu olho. Ao longo da vida, também apresentou uma conhecida alergia a perfumes.
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