Pular para o conteúdo
ECONOMIA

Lula indica Gabriel Galípolo para suceder Campos Neto na presidência do Banco Central

galipolo banco central hojesc

logo estadão

O presidente Lula (PT) indicou o economista Gabriel Galípolo, atual diretor de política monetária do Banco Central, para suceder Roberto Campos Neto na presidência da instituição. O anúncio foi feito no Palácio do Planalto pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Galípolo, que sempre foi o favorito na bolsa de apostas para o cargo, agora será sabatinado pelo Senado Federal. Em abril, o Estadão antecipou que o anúncio do novo nome seria feito mais cedo, de modo que as sabatinas ocorressem ainda em 2024 e a transição fosse “suave e colaborativa”.

O cargo de Campos Neto à frente do BC se encerra em 31 de dezembro. Essa, portanto, será a primeira substituição na presidência sob o sistema de mandatos fixos no Banco Central, iniciado em 2021, com a aprovação da lei de autonomia operacional da instituição.

Formado em economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com mestrado em economia política pela mesma instituição, Galípolo foi presidente do Banco Fator, entre 2017 e 2021, e se aproximou da cúpula petista no final de 2021, ainda antes da pré-campanha para as eleições presidenciais.

Com a vitória de Lula, teve papel importante durante a transição. No início do mandato, em janeiro de 2023, assumiu a Secretaria-Executiva da Fazenda, sendo o número 2 da pasta e atuando como braço direito do ministro Fernando Haddad. Em maio do mesmo ano, foi indicado para a diretoria de Política Monetária do Banco Central.

Na semana passada, o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), disse que não via empecilhos para aprovar na Casa uma eventual indicação de Galípolo à presidência da autarquia.

Reforçando os indícios de que o atual diretor de Política Monetária do BC era o escolhido para assumir a presidência da instituição, o senador comentara na ocasião: “O Galípolo é o nome que está em alta, eu não sei se vai ser ele, não sou eu que escolho”. Quando indagado sobre se Galípolo seria aprovado no Senado, o parlamentar respondeu: “Eu não vejo problema, sinceramente não vejo problema”.

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Leia outras notícias no HojeSC.