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luis mario luchetta coluna hojesc

O Brasil tem jeito, sim! Uma luz no fim do túnel

Quantas vezes ouvi, nestes últimos anos, o desabafo resignado: “O Brasil não tem jeito. É um poço sem fundo de corrupção, polarização e escolhas erradas”. Entendo o cansaço. A polarização que divide famílias, amigos e o país em trincheiras ideológicas tem nos paralisado, transformando debates em batalhas campais. Mas eu digo, com a convicção de quem viu o Brasil se reerguer antes: sim, o Brasil tem jeito! E 2026 pode ser o ano da virada, se olharmos para ele com atenção e esperança, evitando o ranço do passado.

Lembrem-se: em 2016, o impeachment de Dilma Rousseff foi um grito de basta contra a corrupção que sangrava o país. Em 2018, a eleição de Jair Bolsonaro representou a rejeição a um sistema podre, uma aposta na honestidade e no fim do foro privilegiado. Sim, Bolsonaro errou – priorizou a personalidade sobre a gestão, desperdiçou quatro anos preciosos sem um planejamento estratégico de Nação, e entregou o poder de volta ao PT em 2022. Foi uma recaída, como uma doença que volta por não termos cuidado direito da cura. O PT, que sonhava com o controle total desde 2002, agora age na marra, às pressas, sabendo que o tempo urge.

Mas eu acredito nos brasileiros! Somos um povo resiliente, produtivo, trabalhador e que tem cada vez mais despertado. A polarização nos cega, sim – de um lado, o radicalismo que ignora a realidade; do outro, o conformismo que aceita migalhas. Ela dificulta alianças, mas está longe de nos definir. Precisamos transcender isso em 2026, com um olhar atento para a renovação. Precisamos trocar de time, mas urge qualidade técnica, nomes novos e competentes em todos os campos – do Executivo ao Legislativo. Imaginem um Congresso com mais engenheiros do que demagogos, mais administradores visionários do que carreiristas, mais economistas que populistas.

Um exemplo vivo disso é o governador Ratinho Junior, aqui no Paraná. Aos 43 anos, ele representa essa nova geração: pragmático, focado em resultados, sem o ranço ideológico que envenena Brasília. Sob sua gestão, o estado equilibrou contas, atraiu investimentos bilionários e investiu em infraestrutura sem populismos vazios. Ratinho não é herói de novela; é um gestor que faz o Brasil dar certo no dia a dia. Precisamos de mais como ele – no Planalto, no Congresso, nos estados. Pessoas que pensem em longo prazo, não em eleições.

É hora de voltar o Brasil ao caminho da prosperidade. O atual governo, com suas medidas populistas – como o inchaço de gastos sem contrapartida, a volta de programas clientelistas e o flerte com ideias retrógradas que isolam o país do mundo –, nos arrasta para o abismo. Elas mascaram problemas, sem resolvê-los: inflação galopante, desemprego jovem, educação em frangalhos.

Basta de assistencialismo que vicia em vez de empoderar! Queremos crescimento sustentável, segurança jurídica para empreendedores, equilíbrio entre os poderes, liberdade.. E, sim, uma contribuição fundamental vem de movimentos como o GRITA, que alerta e mobiliza. Precisamos ampliar a participação, trazer renovação ao Legislativo para barrar retrocessos.

Em 2026, a população está alerta. Evitemos ser ludibriados por narrativas falsas ou polarizações estéreis. Vamos trabalhar – cada um no seu quadrado, votando com critério, fiscalizando. Eu acredito em nós! Juntos, consolidamos a prosperidade. O futuro é escolha. E a nossa, em 2026, será de esperança renovada.

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