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INICIATIVA DO GOVERNO FEDERAL

Nova linha de crédito para reforma de casas operada pela Caixa Econômica terá cerca de R$ 40 bilhões

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A nova linha de crédito para reformas de casas, que será lançada em outubro, terá orçamento de cerca de R$ 40 bilhões, operado pela Caixa Econômica Federal, segundo apurou o Estadão/Broadcast. Os recursos virão do Fundo Social do Pré-Sal e de recursos vindos de Letras de Crédito Imobiliário (LCI) emitidas pelo próprio banco público.

Interlocutores afirmam que a proporção de origem do dinheiro, valores mínimos e máximos de empréstimo e o montante total ainda podem ser alterados, estando em estágio final de estruturação. Ainda assim, o valor não deve mais se distanciar dos R$ 40 bilhões.

O assunto foi pauta de uma reunião entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Casa Civil, Rui Costa, e das Cidades, Jader Filho, que ocorreu na manhã desta terça-feira, 30, no Palácio do Planalto. O encontro serviu para fechar os últimos detalhes do programa, segundo pessoas com conhecimento do assunto.

O valor agora ventilado é superior ao que era discutido anteriormente. Na reunião ministerial de agosto, Rui Costa declarou que o programa já havia sido aprovado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que teria investimento de R$ 30 bilhões.

As discussões são ainda mais amplas, com a linha de crédito para reformas fazendo parte de uma nova forma de financiamento habitacional. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, as liberações poderiam variar de R$ 5 mil a R$ 100 mil, segundo a análise de crédito dos tomadores.

A taxa de juros será de 1,17% ao mês, ou 14,98% ao ano, para famílias com renda de até R$ 3,2 mil, o equivalente a cerca de dois salários mínimos. Tomadores com faixa de renda acima disso vão pagar 1,95% ao mês, ou 26,08% ao ano.

Uma linha de crédito com taxas mais baixas que as de mercado para reforma de casas é uma promessa repetida por Lula em seus eventos públicos nos Estados. A operacionalização desse desejo deve ser anunciada a pouco mais de um ano das eleições de 2026, quando o petista deve tentar a reeleição.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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