Se você ainda acha que o mercado de trabalho é território exclusivo dos millennials com avatares no TikTok e da
Geração Z com playlists que “impulsionam a produtividade”, está na hora de atualizar o feed!
Os profissionais com mais de 50 anos estão voltando com tudo – ou melhor, mostrando que nunca saíram de cena. E as empresas? Estão batendo palmas de pé, redescobrindo o que esses talentos têm de sobra. Então, o que está por trás desse retorno triunfal?
Vamos começar pelo óbvio: a maturidade que entrega e entrega em dobro. Esses profissionais trazem um arsenal que nenhum filtro de Instagram pode imitar: equilíbrio emocional para navegar tempestades corporativas e crises mundiais, foco afiado nos resultados, comprometimento que vai além do híbrido e do horário flexível, além de uma lealdade que constrói impérios, não castelos de areia.
Empresas como Unilever, Vivo e Gol já sacaram isso e estão investindo em programas para contratar esses talentos, reconhecendo que eles mentoram os novatos, evitam dramas desnecessários e, em tempos de crise, são a âncora que mantém o barco firme.
Os mais jovens plantam as sementes da inovação, mas são os maduros que as fazem crescer, com raízes fortes o suficiente para sustentar resultados.
O etarismo, esse vilão silencioso que rotula “velho” como sinônimo de obsoleto, está levando um soco no estômago. Programas de diversidade etária estão na pauta das agendas corporativas – pense em workshops e treinamentos antipreconceito e políticas de inclusão que vão além do papel.
Contratar um profissional maduro não é caridade, é estratégia de mercado. As empresas estão percebendo que, em um ecossistema onde o preconceito por idade ainda ronda, equipes multigeracionais são mais inovadoras e resilientes, com benefícios para todos.
Vinda de uma geração que já enfrentou diversas crises e muita tecnologia, leia-se computador, internet, celular e IA, essa geração sabe agir com serenidade, assertividade e maturidade para resolver e evitar conflitos.
O mercado finalmente entendeu: não é sobre escolher entre juventude fresca ou maturidade testada. É sobre fundir as duas em uma força imparável. A inovação brota das mentes ávidas por mudança, mas é a experiência que a nutre, escala e eterniza.
Unir gerações não é só tendência, é sobrevivência.
O recado é para os RHs: abram as portas, preparem as empresas.
E vocês, 50+: brilhem sem medo, voltem de cabeça erguida. Idade é só um número – o que conta é o impacto que deixa.
No próximo happy hour corporativo, que o brinde seja à sabedoria que conecta gerações e faz o mundo girar com mais propósito.
