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ENCONTRO DEFINIU A CRIAÇÃO DO 'CONSÓRCIO DA PAZ'

Jorginho defende união contra crime organizado em reunião com governadores no Rio

claudio castro jorginho mello

O governador Jorginho (PL) participou do encontro que reuniu, nessa quinta-feira (30), no Rio de Janeiro, governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro e discutiu uma ampla aliança contra o crime organizado.

O governador catarinense defende que os Estados precisam ter autonomia para lidar com a realidade local, com suporte financeiro da União e ofereceu o apoio de Santa Catarina ao RJ, em defesa da família brasileira. Ainda durante o encontro, por sugestão do governador catarinense, ficou definida a criação do “Consórcio da Paz”, para o combate ao crime organizado.

“O nosso objetivo é defender cidadão de bem, o pai de família, o mais humilde que tá inseguro, tá com medo. Nós precisamos estar do lado dessas pessoas. Eu vim aqui pra dizer, em nome do povo de Santa Catarina, que eu tenho muita honra de ser governador, que vocês podem contar com a gente para tudo o que precisarem. A nossa polícia é uma das melhores do Brasil e, mais uma vez, está à disposição para ajudar a família brasileira onde quer que ela esteja”, disse o governador Jorginho.

Por sugestão do governador catarinense, ficou definido que os governadores vão criar o “Consórcio da Paz”, integrando os estados para o combate ao crime organizado. “O crime é contagioso. A união de forças aqui no Rio de Janeiro é para que ele não se espalhe cada vez mais”, reforça.

Jorginho também defende que o Governo Federal foque seus esforços de segurança naquilo que é o seu papel constitucional.

“A União quer centralizar e igualar a resposta ao crime em um país desigual. Santa Catarina é o Estado mais seguro do país e tem uma realidade diferente, assim como cada Estado. O que precisamos do Governo Federal é um controle de fronteiras reforçado e recursos para equipar nossas forças de segurança”, disse o governador.

Ele também falou sobre a estratégia do Governo Federal de desarmar o cidadão sob a justificativa de que o armamento cairia na mão de bandidos. “A realidade no Rio de Janeiro nos mostra que o poder do crime é medido por número de fuzis. Esse armamento não é acessível para o CAC, ele chega por nossas fronteiras”, explicou.

Os governadores devem se unir para pressionar uma legislação mais forte contra facções, como a tipificação de terrorismo e o avanço contra o patrimônio financeiro do crime. Outra ação deve ser o compartilhamento de informação e bancos de dados, como as imagens utilizadas para reconhecimento facial.

Foto: Divulgação/Secom GOVSC

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