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ERNANI BUCHMANN CABECA hojesc

Truco com craques da bola e das letras

Tive a felicidade de participar das solenidades de abertura do 349º torneio promovido pela Academia Paranaense de Truco – Atruco, realizado no dia 15 passado, na sede da Associação dos Funcionários do Banco Central, no bairro São Lourenço.

Foi uma noite festiva, em que foi disputado o Torneio Trio de Ferro, tradição na Atruco há 30 anos. Com a presença da equipe de esportes da Rádio Transamérica, comandada por Fernando Gomes, e o cerimonial por conta de Luiz Teixeira e Ricardo Albuquerque, houve homenagens e sessão de autógrafos de três livros sobre craques da bola, escritos por três craques nas letras.

Lá estiveram o José Hidalgo Neto e Marco Assef, biografado e autor da obra Capitão Hidalgo – A história da vitória; Barcímio Sicupira Neto, com o livro Sicupira – Vida e gols de um craque chamado Barcímio, escrito por Sandro Moser; e Adriano Rattmann, autor da obra Caio Jr. – O ídolo, o ser humano e sua inesquecível jornada.

Um ídolo de cada torcida, retratados por jornalistas que excederam às funções naturais de sua atividade profissional para se lançarem, com êxito, no sempre movediço setor literário. É um orgulho para os paranaenses que tenhamos autores de tal calibre. Os três, experientes embora ainda jovens, se juntam a nomes como os de Carneiro Neto, Dias Lopes e Heriberto Ivan Machado, reconhecidos por diversas obras na área do futebol. Carneiro e Heriberto fazem parte, ao meu lado, da Academia Brasileira de Letras do Futebol, entidade sediada em São Paulo que congrega nomes como Ruy Castro, Juca Kfoury, Paulo Vinicius Coelho e Celso Unzelte, embora tenhamos perdido o grande Luis Fernando Verissimo.

O Torneio Trio de Ferro exige uso de camiseta com referência ao time preferido, com duplas formadas por simpatizantes de cada um dos três clubes. A dupla vencedora foi Ataliba Alvarenga/Ogney Caobianco.

A mim, homenageado também, restou a frustração de ver apenas três paranistas presentes – embora José Domingos valha por muitos – enquanto athleticanos e coxas-brancas alinharam umas dez duplas cada um.

Aguardamos com fervor o renascimento do Tricolor da Vila, porque a esperança…é isso mesmo.

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