Nessa segunda-feira (23), a Justiça de Pernambuco, no âmbito da Operação Integration, decretou a prisão preventiva de Bóris Maciel Padilha, sócio de empresas em Balneário Camboriú e Blumenau.
Especialista em mercado de luxo
Segundo reportagem do jornal O Globo, Bóris está presente na mesma investigação que tem o cantor Gusttavo Lima como um dos alvos. Ele se apresenta em suas redes sociais como um “especialista em mercado de luxo”.
Ainda segundo O Globo, Padilha seria dono de pelo menos 11 empresas voltadas para o público de alto padrão, com vendas de jatinhos, lanchas e imóveis.
Gusttavo Lima e seu amigo Bóris – o empresário aparece chamando o sertanejo de irmão em redes sociais – são alvos de ação que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro proveniente de casas de apostas online. A influenciadora Deolane Bezerra foi detida nesta mesma investigação.
As empresas de Bóris Maciel Padilha
A reportagem no jornal carioca também evidencia que Padilha aparece como sócio-administrador de empresas como a Padilha Import, Florianópolis Serviços Aéreos, BPM5 Cobranças, BPM7 Promotora de Vendas, BPM3 Consultoria, BPM2 Manutenção Náutica, BPM8 Investimentos e Participações, BPM4 Serviços Combinados de Escritório e BPM Participações e Empreendimentos Imobiliários.
Prisão preventiva
A juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal de Recife, determinou a prisão preventiva de Padilha, assim como a suspensão de seu passaporte e do certificado de registro e eventual porte de arma de fogo. A decisão também determina o sequestro cautelar de todos os bens imóveis e o bloqueio de R$ 21 milhões pertencentes ao empresário.
Conforma a matéria publicada de O Globo, Bóris é apontado, na decisão judicial, como responsável por “ocultar valores provenientes dos jogos ilegais da Sports Entretenimento Promoção de Eventos e de Darwin Henrique da Silva Filho”, dono da Esportes da Sorte, empresa também investigada na Operação Integration.
Foto: Redes Sociais/ Reprodução
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