A economia catarinense está aquecida e com avanços substanciais nos setores do comércio, serviços e indústria, conforme revelam os últimos indicadores econômicos disponíveis.
O índice de atividade econômica do estado registrou um crescimento de 4,7% nos últimos 12 meses até setembro, em relação ao mesmo período anterior, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,1%, conforme dados divulgados pelo IBGE.
Em 2023
Em 2023, a economia catarinense havia crescido 3,8%, enquanto a brasileira havia crescido 3,2%.
Consumo e crédito
Entre os fatores, estão o aumento do consumo das famílias e o maior acesso ao crédito, que favoreceram a expansão do comércio, notadamente o de bens duráveis e o de automóveis.
Alimentos, bebidas e outros produtos
Alimentos, bebidas e produtos de uso pessoal também foram beneficiados. Dessa forma, após um longo período de retração, a indústria retomou o crescimento, tanto na média do Brasil como em Santa Catarina.
PIB catarinense
A estimativa do PIB catarinense foi calculada pelo economista Paulo Zoldan, coordenador do Boletim de Indicadores Econômicos, na Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan-SC).
Em sua avaliação, “a economia estadual está se beneficiando do crescimento do comércio internacional, seja por meio das exportações ou das importações”, observa.
Pilares da economia catarinense
Os dados do último trimestre do PIB divulgados pelo IBGE demonstram que a indústria catarinense é um dos pilares da economia local, tendo acelerado de 4,3% para 6,3%, com destaque para a indústria de transformação, que avançou de 4,1% para 6,7%.
Serviços
O setor de serviços, o maior da economia estadual, cresceu 5,5%, impulsionado pelo comércio (+7,4%) e pelos transportes (+8,3%). Também se destacaram as atividades de alojamento e alimentação (+7,1%), bem como de serviços prestados às famílias (+5,1%). Os serviços de informação cresceram 4,6%, os serviços prestados às empresas 1,2%, as atividades imobiliárias 3,4%, a administração pública 3,2% e os serviços domésticos 2,6%.
Foto: Marco Favaro/ Arquivo / Secom GOVSC
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