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GLENN STENGER CABECA hojesc

Copa do Mundo de Clubes da FIFA

Em alguns dias teremos um campeonato novo nos sendo apresentado. Um torneio diferente, cheio de nuances, cheio de particularidades.

Aqui no nosso espaço sempre fazemos o link do futebol com as receitas que ele pode gerar.

E confesso que estou muito curioso. Muito mesmo.

Tudo que é novo e que tem novo formato normalmente atrai a curiosidade, atrai a atenção.

Mas até agora, à exceção da programação da rede de TV que irá transmitir o campeonato, não vi motivação e entusiasmo para que o torneio chegue logo e que todos possam conhecê-lo.

O que vi, na verdade, foram os clubes gigantes europeus fazendo esforço para não disputar pois não acreditam que as receitas que serão geradas serão compensatórias.

Vi torcedores de times brasileiros que lá estarão, preferindo a disputa do Brasileirão do que essa viagem sem ter exata noção do que ela trará de benefícios. Torcedores esses que temem até que suas equipes voltem em outra “vibe” e isso acabe prejudicando seu desempenho nos torneios locais.

Vi ingressos, de equipes que não são as do topo, tendo seus valores reduzidos de 300 dólares para 19 dólares. Isso mostra que o americano (esqueci de dizer acima que o torneio será disputado na terra do Tio Sam), não se engajou na proporção que era esperada.

Os custos logísticos, de infraestrutura, de remuneração dos profissionais, serão altíssimos. Bancá-los exige que o torneio seja um sucesso tanto na venda de seus direitos de transmissão quanto em todo o retorno publicitário que a estrutura envolverá.

Hoje, ao menos para mim, ainda é uma incógnita. Incógnita essa que, após decifrada, determinará se teremos ou não novas edições desse torneio nesse formato.

Vamos esperar. Pós encerramento terei acesso aos números. Prometo voltar ao tema e aí sim dizer o quanto essa Copa do Mundo é ou não viável sob o ponto de vista financeiro.

Sob o ponto de vista esportivo, não creio que teremos grandes novidades. A qualidade que alguns dos participantes possuem inibe qualquer chance dos outros chegarem aos finais da disputa.

Leia outras colunas do Glenn Stenger aqui.