Uma criatura mumificada de aparência incomum, com mãos semelhantes às humanas, foi descoberta durante reformas no edifício Cook-Seevers Hall, construído em 1889, na Universidade Estadual de Michigan, nos Estados Unidos.
Apelidada de “Capacabra”, a múmia apresenta características que desafiam a classificação imediata, intrigando a comunidade científica.
O Capacabra
Com tamanho aproximado ao de um gato pequeno, a criatura possui cauda longa e fina, nariz, orelhas e uma fina camada de tecido ressecado. O que mais surpreendeu os pesquisadores foram seus membros: mãos com cinco dedos e unhas, semelhantes às humanas. A doutoranda Jerielle Cartales, da Universidade de Dundee, lidera a análise do espécime e considera que, apesar de inicialmente pensar tratar-se de um gato ou cachorro, há cerca de 75% de chance de ser um guaxinim mumificado.
A identificação precisa é dificultada pela falta de imagens detalhadas da dentição de guaxinins e pela avançada mumificação do corpo. Radiografias e comparações com esqueletos de animais conhecidos estão sendo utilizadas para auxiliar na identificação. Uma das hipóteses é que o animal tenha entrado no prédio por um duto de ar, ficado preso e mumificado devido às condições secas e quentes do local.
Chupacabra no Brasil e na América Latina
A descoberta do “Capacabra” remete à lenda do chupacabra, popularizada na América Latina nos anos 1990. No Brasil, relatos de ataques a animais de criação, com marcas de perfurações e ausência de sangue, foram atribuídos a essa criatura. O caso ganhou destaque na mídia, como no programa “Domingo Legal”, apresentado por Gugu Liberato no SBT, que exibiu uma suposta cabeça de chupacabra, posteriormente identificada por especialistas como sendo de uma arraia.
A origem da lenda do chupacabra remonta a Porto Rico, em 1995, quando animais foram encontrados mortos com perfurações no corpo e sem sangue. Desde então, relatos semelhantes surgiram em diversos países das Américas, incluindo o Brasil, alimentando especulações sobre a existência de uma criatura desconhecida.
Foto: Reprodução/Youtube
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