As recentes notícias de novas anulações de condenações da Lava Jato pelo ministro Gilmar Mendes, do STF, é mais um símbolo de um País em franca decadência. É revoltante e doloroso ver o desmonte da Lava Jato e o ressurgimento de figuras no mínimo controversas. Depois de tantas manobras, parece que o sistema realmente se alinhou para beneficiar condenados e desprezar a honestidade e a probidade.
Os próprios operadores da Lei estão cada vez mais se confundindo eles próprios com os bandidos que deveriam punir rigorosamente. Basta citarmos o mais recente escândalo de venda de sentenças. O cenário fica ainda mais perverso quando lembramos que a punição para encastelados magistrados criminosos ou contraventores é a aposentadoria compulsória, entre outras penas que mais parecem prêmios. Assim, nosso judiciário vai se mostrando ora criminoso, ora déspota, ora ambos e muito mais.
Diante de todo comentário já feito sobre esses episódios dos últimos dias, nos resta muito pouco a comentar, até pelos riscos existentes num País de liberdade relativa e de empoderamento incontrolável dos homens de capa. O que procuramos, caro (a) leitor (a), é, por meio deste artigo, fazer um certo manifesto de que, mesmo que os honestos sejam enviados para a cadeia por serem honestos num País comandado por Bandidos (nos três Poderes), seguiremos preferindo a honestidade e a probidade.
Todos nós que somos cidadãos trabalhadores, de princípios e valores, jamais devemos aceitar que o errado seja certo. É preciso, mesmo nesses tempos difíceis e desanimadores, que sigamos mobilizados, enxergando que ainda há caminhos a nos conduzir para novos e melhores tempos. É difícil, com certeza, mas se houver o despertar da população, em sua maioria absoluta honesta e bem-intencionada, podemos mudar toda essa obscuridade e trazer novamente a luz da real democracia, da verdadeira república.
Eu sigo acreditando num Brasil melhor, com um Projeto de País, ocupando o cenário das nações de forma positivamente destacada!
Os José Dirceu jamais serão maiores que a grandeza do povo.
Basta acordarmos, de fato, e assumirmos, também de fato, as rédeas da República, expurgando as castas malignas que tentam se perpetuar e fazerem a sua vontade a lei.
Jamais nos conformaremos com o “sempre foi assim” paralisante.
Venceremos!
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