O Governo de Santa Catarina abriu 230 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para atendimento pelo SUS, desde janeiro de 2023. Os leitos estão distribuídos entre neonatais (63), pediátricos (68) e adultos (100), abrangendo todas as macrorregiões.
A iniciativa tem impacto direto no aumento da capacidade de atendimento, proporcionando ampliação do suporte a pacientes críticos e impulsionando a realização de cirurgias eletivas.
“A abertura de leitos vai continuar, porque os pacientes não podem esperar. Quem precisa entrar numa UTI tem pressa. Esse é um compromisso nosso com a população de Santa Catarina e é por isso que mesmo que o Ministério não habilite, o Estado banca o funcionamento do leito”, afirmou o governador Jorginho Mello.
“Estamos ampliando a capacidade de atendimento seguindo a determinação do governador Jorginho Mello, os leitos são fundamentais para a realização das cirurgias eletivas e diminuir os vazios assistenciais em algumas regiões”, destaca o secretário de Estado da Saúde, Diogo Demarchi.
Mais leitos previstos
Com a previsão da entrega de mais 20 leitos nos próximos dias no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, em Lages, o Estado chegará a 250 novas unidades. E até o final deste ano, a expectativa é atingir a marca de 280 novos leitos de UTI.
Para a abertura dos leitos, o Governo do Estado tem investido na aquisição dos equipamentos. E para pleno funcionamento, a Secretaria de Estado da Saúde está custeando integralmente, até a habilitação pelo Ministério da Saúde, com repasses de R$ 1,2 mil por leito vago e R$ 1,8 mil por leito ocupado.
Abertura em todas as regiões
Os leitos já abertos foram destinados a hospitais de diversos municípios catarinenses: Araranguá e Sombrio, na macrorregião Sul; Blumenau, Brusque e Timbó, no Vale do Itajaí; Itajaí, na Foz do Rio Itajaí; Lages, na Serra; Mafra, no Norte e Nordeste; São José, na Grande Florianópolis; Caçador e Joaçaba, no Meio-Oeste; Chapecó e Concórdia, no Grande Oeste.
Os leitos são para atender os pacientes SUS de todo o estado, pois o sistema hospitalar catarinense funciona em forma de rede. Quando não há vaga em um hospital, busca-se leito, via Regulação, em outros hospitais, primeiro na região e depois fora dela.
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo / SECOM
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