Queridos astrais, a Páscoa é muito mais do que ovos de chocolate e coelhinhos fofos. Essa celebração, que hoje é marcada pelo calendário cristão, tem raízes ancestrais profundas — muitas delas pagãs — e está repleta de simbolismos ligados à natureza, renascimento e magia da transformação.
Compartilho com vocês cinco significados místicos da Páscoa para que possamos vivê-la com mais consciência espiritual:
1. Renascimento e o ciclo da vida
Antes de ser associada à ressurreição de Cristo, a Páscoa celebrava o retorno da vida após o rigor do inverno. Povos antigos do hemisfério norte realizavam rituais no equinócio da primavera, momento em que luz e sombra se equilibram e a Terra floresce novamente. A Páscoa, portanto, carrega a energia do recomeço — um convite para renascer internamente, deixar velhos padrões para trás e plantar novas intenções.
2. O coelho e a fertilidade da Deusa Ostara
O símbolo do coelho vem de festivais dedicados à deusa germânica Ostara ou Eostre, de onde deriva a palavra Easter. Ostara era cultuada na primavera como a deusa da fertilidade e da aurora, e seu animal sagrado era o coelho — por sua alta capacidade reprodutiva. Nesse contexto, o coelho representa abundância, criatividade e o despertar do desejo de viver.
3. O ovo como símbolo do universo
O ovo, tão presente nas tradições de Páscoa, representa o mistério da criação. Para os antigos, o ovo era visto como um símbolo do cosmos: fechado, mas repleto de vida em potencial. Decorar ovos era um ritual para atrair bênçãos e boa sorte. Espiritualmente, o ovo nos lembra que, dentro de cada ser, existe um universo pronto para emergir.
4. Fogo e purificação
Muitas culturas realizavam fogueiras pascais como forma de purificação e renovação espiritual. O fogo é o grande transmutador, que queima o que não serve mais e abre espaço para o novo. A chama da Páscoa é o despertar da alma, a fagulha divina que nos convida a viver com mais verdade e luz.
5. O retorno da Deusa e o sagrado feminino
A Páscoa também marca a volta da Deusa na forma da Mãe Terra fértil, que volta a florescer após o período sombrio do inverno. É um momento propício para honrar o feminino sagrado, os ciclos da natureza e a nossa conexão com a intuição e o coração. É tempo de se reconectar com o corpo, com a terra e com os sonhos que estavam adormecidos.
Neste ciclo pascal, que possamos honrar tanto a luz quanto a sombra, compreendendo que a verdadeira magia está no equilíbrio dos opostos. Que cada um renasça para si com mais amor, consciência e fé na sua própria jornada espiritual.
Imagem: Gerada por IA
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